Uma pesquisa realizada pelo CNH (Conselho Nacional de Hebiatria) revelou que as adolescentes que ainda não tiveram experiência sexual por meio de penetração vaginal são mais liberais sexualmente que a que se declaram como não-virgens. Práticas como beijo triplo, beijo homossexual, masturbação em ambiente público, sexo oral e anal fazem parte da rotina das garotas que escolheram esperar.
O estudo publicado na Revista Científica Hebiatria Brasil do mês de agosto do corrente ano apresentou dados preocupantes em relação ao comportamento sexual de adolescentes nos centros urbanos do Brasil. A pesquisa que entrevistou 1.100 adolescentes de 12 a 20 anos. As entrevistas aconteceram durante consulta médica onde os pais não estavam presentes.
Segundo as entrevistadas que se declararam virgens 71,5% declararam já terem tido contatos de natureza sexual. Quando o assunto é masturbação 50,6 % afirmam já terem masturbado algum garoto e 29,2% confessam já terem sido masturbadas. No tocante a sexo oral 43,5% das meninas afirmam terem praticado e 11,9% afirmam terem recebido esta prática. Um dado polêmico do estudo é o que 37% das entrevistadas pelo menos uma vez no último ano praticou sexo anal.
O dado mais alarmante do estudo é em relação ao uso de preservativo. 82,8% das entrevistadas afirmam que usam raramente ou nunca usaram preservativo nestas práticas, por considerarem não correr risco de gestação indesejada. No entanto, o risco em relação a doenças sexualmente transmissíveis é totalmente ignorado.
Uma das adolescentes entrevistadas pela pesquisa disse categoricamente que “o proibido é mais gostoso. Tenho 14 anos mas me sinto uma mulher experiente e não uma criança como eles querem que eu seja. Tenho um namorado de 18 anos e com ele não tenho nenhum tipo de intimidade, pois ele é da mesma igreja que eu, mas na escola tenho alguns amigos que me satisfazem as vontades e curiosidades. Se o sexo vaginal for tão bom quanto o anal vai valer a pena ter esperado”.
O CNH afirma que o termo virgindade não deve ser associado exclusivamente a penetração vaginal. Todo e qualquer tipo de contato íntimo/genital que tem como objetivo o prazer é de natureza sexual. Uma advertência seríssima é feita a líderes religiosos que estimulam a castidade plena dos jovens é feita pelo Dr. Antonio Azambuja Newman: “A maior parte das jovens entrevistadas pela pesquisa confessa ser praticante de alguma religião cristã. A repressão de vocês está sendo um estímulo a curiosidade. Ao invés de condenar o sexo usem a inteligência para informar”.
FONTE: Revista Científica Hebiatria Brasil, Ago/2014


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